Os professores chegaram animados!! Cheios de novidades...e queriam contá-las!!!!
Chegamos cedo, Patrícia e eu, pois tínhamos combinado a pedido dos cursistas, que neste dia 19 de novembro daríamos início às 7 horas, pois alguns precisavam retornar ao seu distrito ainda naquele dia.
Preparamos uma mensagem de abertura intitulada "Tudo diferente" que conta a história de um pedreiro que querendo se aposentar, atendeu ao pedido do dono da construtora para construir só mais uma casa. Este o fez de má vontade, pois queria mesmo era se aposentar, e o serviço não foi bem feito. Terminada a casa, o seu patrão entregou-lhe as chaves dizendo que esta era sua, seria um presente. O pedreiro arrependeu-se de ter feito um serviço de qualidade ruim.
Os cursistas comentaram bastante a mensagem ali traduzida, refletindo sobre nossas construções diárias: pessoal, profissional, enfim social. Concluiu-se que teremos que conviver com nossas construções, por isso a cada momento estamos construindo algo com que teremos de conviver. Foram bastante interessantes as reflexões e conclusões.
Em seguida começamos pela apresentação das práticas.Foi necessário que organizássemos inscrições para ordem de apresentações, pois cerca de 90% dos cursistas queriam apresentar sua prática. fato esse que denota o quanto as atividades do gestar estão inovando e melhor ainda, entusiasmando nossos colegas professores. A atividade mais aplicada foi o "avançando na prática" da página 102 do TP1 de reescritura de textos. Interessante foi a versão de cada professor, a "inovação" em cada uma, o comportamento/respostas diversos de diferentes turmas em relação a mesma atividade. Dessa forma houve bastante enriquecimento das práticas. Vale ressaltar um fato marcante para nós banabuenses. Em nosso muicípio em 2003 ocorreu um acidente gravíssimo entre duas vans, que teve como consequência a morte de 23 pessoas. Esse fato marcou todo o município, já que todos perdemos alguém querido: parente, amigo, alunos. Eram Vans que transportavam passageiros. Na atividade de recontar uma história, os alunos de uma Escola escolheram mudar o final dessa história tão conhecida nossa. E, nesta história recriada, os amigos que se foram não tinham ido, e os alunos criaram uma história de vida diferente para todos aqueles 23 passageiros das Vans, e o final era feliz.
Acerca da mesma atividade, o Professor João Paulo comentou que lhe chamou atenção o fato de parte significativa de seus alunos não saberem o que era uma carta, nunca escreveram ou receberam uma, por isso mostraram dificuldade em relatarem uma notícia por carta a um amigo.
Esses dois fatos observados nas atividades referidas acimas vem corroborar com a concepção de que quanto mais perto da vivência do aluno, de seu contexto, se apresentar ou estiver o conhecimento, será sempre de mais fácil compreensão e de maior interesse.
A seguir, transcrevo uma parte do relatório da professora Elisângela Santiago sobre uma atividade: "[...]A 2ª atividade desta aula referia-se a analisar paródias de provérbios feitas pelos autores Marcelino Freire e Silvana Zandomeni; atividade proposta pelo AAA1 do aluno, aula 5 da unidade 4 – A Intertextualidade, página 107. Coletei as figuras e transformei numa apresentação de slides que os incitava a descobrir o provérbio matriz e a crítica existente na paródia. Os alunos foram convidados a desenvolver uma paródia de provérbios. Apenas um grupo conseguiu desenvolver paródias, mas sem imagens, alegando que houve pouco tempo para planejarem o trabalho. No dia 16/11 os alunos apresentaram os ditados e provérbios que conseguiram identificar sua história e origem.
Somente um grupo fez a atividade em cartolina, os demais apresentaram seus registros em material digitado e leram apenas.
Foi uma aula bem divertida; alguns ditados impressionaram pela história, pela origem ou por nunca termos ouvido falar de seu significado.Os alunos em seus depoimentos pediram que houvesse mais atividades do "livro verde", manifestando desejo de sair do livro didático. Tiramos fotos para registrar e repassar para os demais professores na Oficina 4, no dia 19/11/2009."
Alguns professores apresentaram em slides suas práticas e resultados. Em seguida trabalhamos com o texto "A Língua" da oficina 2 do TP1, pgs. 172/73. Fiz a leitura e pedi que formassem duplas para planejarem uma atividade com o texto. Cada dupla apresentou seu planejamento. Percebeu-se a diversidade de objetivos, metodologias propostas. Os professores sugeriram que fossem copiados todos os planos para que cada um tivesse a cópia de todos, pois consideraram interessantes como banco de atividades. Foram abordados os conteúdos, entre outros: conotação e denotação do termo "Língua"; valores "posse X sabedoria"; características da fábula judaica, etc.
Por fim, apresentei o fechamento de todo o conteúdo e objetivos do TP1, que havia preparado em slides, discutindo, dialogando os vários conceitos construídos (des) (re)construídos. Utilizamos também os slides sobre os ditados populares cedido por Guiana., para exemplificarmos intertextualidade. Vale salientar que todo o material apresentado é sempre copiado pelos cursistas que já trazem seus pendrives ou nos solicitam por e-mail. Apresentamos o TP2 e o planejamento da próxima oficina. Recebi os relatórios "Lição de Casa", bem como os projetos já rascunhados. A avaliação do encontro foi bastante positiva, apresentando como ponto negativo, o espaço que não oferece condições de melhor trabalhar em grupo pela ausência de mesas. Patrícia, nossa coordenadora, prontificou-se a encontrar um espaço ideal para o próximo encontro. Despedimo-nos, embora tenha ficado ainda por algum tempo atendendo os cursistas que apresentaram dúvidas na elaboração dos projetos. Avaliamos, Patrícia e eu, o encontro como bastante positivo, surpreendeu-nos que todos os cursistas aplicaram atividades, e mostraram bastante interesse, fato que nunca houve noutras formações.
Preparamos uma mensagem de abertura intitulada "Tudo diferente" que conta a história de um pedreiro que querendo se aposentar, atendeu ao pedido do dono da construtora para construir só mais uma casa. Este o fez de má vontade, pois queria mesmo era se aposentar, e o serviço não foi bem feito. Terminada a casa, o seu patrão entregou-lhe as chaves dizendo que esta era sua, seria um presente. O pedreiro arrependeu-se de ter feito um serviço de qualidade ruim.
Os cursistas comentaram bastante a mensagem ali traduzida, refletindo sobre nossas construções diárias: pessoal, profissional, enfim social. Concluiu-se que teremos que conviver com nossas construções, por isso a cada momento estamos construindo algo com que teremos de conviver. Foram bastante interessantes as reflexões e conclusões.
Em seguida começamos pela apresentação das práticas.Foi necessário que organizássemos inscrições para ordem de apresentações, pois cerca de 90% dos cursistas queriam apresentar sua prática. fato esse que denota o quanto as atividades do gestar estão inovando e melhor ainda, entusiasmando nossos colegas professores. A atividade mais aplicada foi o "avançando na prática" da página 102 do TP1 de reescritura de textos. Interessante foi a versão de cada professor, a "inovação" em cada uma, o comportamento/respostas diversos de diferentes turmas em relação a mesma atividade. Dessa forma houve bastante enriquecimento das práticas. Vale ressaltar um fato marcante para nós banabuenses. Em nosso muicípio em 2003 ocorreu um acidente gravíssimo entre duas vans, que teve como consequência a morte de 23 pessoas. Esse fato marcou todo o município, já que todos perdemos alguém querido: parente, amigo, alunos. Eram Vans que transportavam passageiros. Na atividade de recontar uma história, os alunos de uma Escola escolheram mudar o final dessa história tão conhecida nossa. E, nesta história recriada, os amigos que se foram não tinham ido, e os alunos criaram uma história de vida diferente para todos aqueles 23 passageiros das Vans, e o final era feliz.
Acerca da mesma atividade, o Professor João Paulo comentou que lhe chamou atenção o fato de parte significativa de seus alunos não saberem o que era uma carta, nunca escreveram ou receberam uma, por isso mostraram dificuldade em relatarem uma notícia por carta a um amigo.
Esses dois fatos observados nas atividades referidas acimas vem corroborar com a concepção de que quanto mais perto da vivência do aluno, de seu contexto, se apresentar ou estiver o conhecimento, será sempre de mais fácil compreensão e de maior interesse.
A seguir, transcrevo uma parte do relatório da professora Elisângela Santiago sobre uma atividade: "[...]A 2ª atividade desta aula referia-se a analisar paródias de provérbios feitas pelos autores Marcelino Freire e Silvana Zandomeni; atividade proposta pelo AAA1 do aluno, aula 5 da unidade 4 – A Intertextualidade, página 107. Coletei as figuras e transformei numa apresentação de slides que os incitava a descobrir o provérbio matriz e a crítica existente na paródia. Os alunos foram convidados a desenvolver uma paródia de provérbios. Apenas um grupo conseguiu desenvolver paródias, mas sem imagens, alegando que houve pouco tempo para planejarem o trabalho. No dia 16/11 os alunos apresentaram os ditados e provérbios que conseguiram identificar sua história e origem.
Somente um grupo fez a atividade em cartolina, os demais apresentaram seus registros em material digitado e leram apenas.
Foi uma aula bem divertida; alguns ditados impressionaram pela história, pela origem ou por nunca termos ouvido falar de seu significado.Os alunos em seus depoimentos pediram que houvesse mais atividades do "livro verde", manifestando desejo de sair do livro didático. Tiramos fotos para registrar e repassar para os demais professores na Oficina 4, no dia 19/11/2009."
Alguns professores apresentaram em slides suas práticas e resultados. Em seguida trabalhamos com o texto "A Língua" da oficina 2 do TP1, pgs. 172/73. Fiz a leitura e pedi que formassem duplas para planejarem uma atividade com o texto. Cada dupla apresentou seu planejamento. Percebeu-se a diversidade de objetivos, metodologias propostas. Os professores sugeriram que fossem copiados todos os planos para que cada um tivesse a cópia de todos, pois consideraram interessantes como banco de atividades. Foram abordados os conteúdos, entre outros: conotação e denotação do termo "Língua"; valores "posse X sabedoria"; características da fábula judaica, etc.
Por fim, apresentei o fechamento de todo o conteúdo e objetivos do TP1, que havia preparado em slides, discutindo, dialogando os vários conceitos construídos (des) (re)construídos. Utilizamos também os slides sobre os ditados populares cedido por Guiana., para exemplificarmos intertextualidade. Vale salientar que todo o material apresentado é sempre copiado pelos cursistas que já trazem seus pendrives ou nos solicitam por e-mail. Apresentamos o TP2 e o planejamento da próxima oficina. Recebi os relatórios "Lição de Casa", bem como os projetos já rascunhados. A avaliação do encontro foi bastante positiva, apresentando como ponto negativo, o espaço que não oferece condições de melhor trabalhar em grupo pela ausência de mesas. Patrícia, nossa coordenadora, prontificou-se a encontrar um espaço ideal para o próximo encontro. Despedimo-nos, embora tenha ficado ainda por algum tempo atendendo os cursistas que apresentaram dúvidas na elaboração dos projetos. Avaliamos, Patrícia e eu, o encontro como bastante positivo, surpreendeu-nos que todos os cursistas aplicaram atividades, e mostraram bastante interesse, fato que nunca houve noutras formações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário